"A Umbanda é a manifestação do Espírito para a Caridade" Caboclo 7 Encruzilhadas.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
O Guardião
Ele lê rapidamente a placa na parede daquela casa:
Joga-se búzios, tarô, faço trabalho de amarração.
Mãe Vera da Bahia.
Resolve entrar. Na ante-sala várias pessoas
aguardavam para serem atendidas.
Uma moça de olhar triste e perdido. Um homem de
gestos afeminados.
Uma senhora de idade avançada. Lá dentro do quarto
penumbre luzes vindas de velas, sente o cheiro forte de defumação que não
demora, invade a casa.
Observa os móveis. Realmente mãe Vera vive bem:
aparelhos novos estão por toda a espaçosa casa. Uma jovem auxiliar preocupa-se
em receber antecipadamente o valor da consulta. A moça de olhar perdido puxa
conversa com a outra mulher. Sussurra que precisa amarrar um homem casado.
Envolvera-se com ele no ambiente de trabalho e mesmo sabendo que é casado, possui
filhos, acha precisa tê-lo a qualquer custo. Diz que já foi em vários terreiros
falou com Exus e Pomba Giras que lhe recusaram o pedido.
Alegavam que ela não devia deixar um impulso,
acabar com a vida daquele homem. Ainda segundo ele os Exus ponderaram que se
tivesse paciência arrumaria alguém livre para amá-la com o desprendimento que
merecia.
Nada disso a comove queria o tal homem casado e
pagaria o que fosse preciso...
A mulher que a ouvia calada concordou com os
argumentos usados.
Por sua vez disse que estava ali para acabar com
sua vizinha, mulher nova e bonita que nunca havia lhe feito nada, ao contrário
até tratava-a bem, mas ela não podia suportar a felicidade da outra. Pagaria
dona Vera para matá-la na magia. O homossexual ouvindo a conversa resolve-se
abrir:
Apaixonara-se por um homem e este embora nunca
tenha destratado deixou claro que era noivo feliz e nunca iria se envolver com
ele.
Sendo assim estava ali para que tal mãe de Santo
amarra-se seu homem... Não notara a presença dele.
Em seu intimo está revoltado. Pois a tão poderosa
mãe de Santo não passa de uma mulher inescrupulosa que usa a baixa
espiritualidade para alimentar a ganância, a cobiça, o ódio nas pessoas.
Não percebe a tal mulher que ao fazer isso está
apenas sendo como instrumento dos Kiumbas. Lá no quartinho alheia ao que se
passara na ante-sala D. Vera acaba de atender mais um cliente.
Envolta pela fumaça e com todas aquelas velas
acesas, além de várias imagens de Exus, a mulher de fato impressiona. Ela não
está só: um grande Kiumba e seu séqüito estão ali prontos a usá-la e sugar as
energias daquela gente que ela atende.
O Kiumba está feliz: lá fora mais vitimas. D. Vera
também está, pois vai ganhar um bom dinheiro.
Não sabem e que terão uma grande surpresa. O homem
que até então estivera ouvindo aquelas pessoas, pede licença para passar na
frente, pois tem que viajar com urgência. Os três consulentes medem de cima a
baixo, vêem que estão diante de alguém importante e resolve aceitar o pedido.
Ele entra no quarto, D. Vera sente o coração bater
mais forte. Acha graça até daquele homem tão imponente estar em sua casa, hoje
pensa ela, vai faturar alto. O Kiumba se alvoroça, percebe que aquele homem
está olhando para ele. Mas como pode ser isso? E aí percebe ter cometido um
erro enorme: o tal homem era um Exu de Lei. A força do Exu lhe envolve de tal
maneira que ele sente sair dali com urgência. E assim faz: desaparece deixando
só a mãe de Santo. Por sua vez D. Vera começou a tremer e soar frio.
Tenta chamar ajuda, mas a voz lhe falta. Pensa que
o estranho irá ajudá-la, mas este se limita a olhar para ela sorrindo.
Diz então que chegava a hora dela pagar por
prejudicar e enganar tanta gente. Mostra que a mediunidade é como Dom Divino e
como tal deve ser respeitada e usada para a pratica do bem, nunca para
enganarem, jamais para causar discórdia e dor.
Completei o sermão usando mostrando que é: um
Guardião de Exu de Lei. D. Vera está embasbacada, não sabe o que fazer. Suas
pernas não obedecem...
Exu aproxima-se dela e a medida que ele avança ela
cai. Quando percebe seu espírito está ao lado do corpo.
Desesperada ela grita, tenta voltar, mas agora é
tarde. Exu agarra fortemente. Neste instante os consulentes ouvem o corpo que
cai.
Exu gargalha e some.
Não mentira: iria viajar em direção do vale das
Sombras tendo ao lado mais uma futura hospede.
Por Cássio Ribeiro
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Caridade
A caridade não brilha unicamente na dádiva. Destaca-se nos mínimos gestos do cotidiano.
Está no sorriso de compreensão e tolerância; na palavra que tranquiliza; na gentileza para com desconhecidos; no amparo a criança; no socorro ao doente; na atenção para com quem fala; no acatamento das confidências de um amigo; no silêncio, ante os conceitos agressivos desse ou daquele adversário; e no respeito perante os hábitos e as cicatrizes do próximo.
Emmanuel
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Mensagem de um Caboclo Tupinambá
"Sim, sua vida espiritual vai bem à medida que você observa, analisa e lapida seu comportamento, suas ações, pensamentos e principalmente seus julgamentos, frequentemente precipitados e equivocados, a respeito das pessoas e daquilo que ainda está por vir.
Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças.
Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote."
Sr. Caboclo Tupinambá
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O Carnaval
O Carnaval é o período que a “Bruxa está solta!”. Mas o que acontece
de fato nesta época?
Bem, existem espíritos que quando encarnados, se desequilibram e tomam o
caminho dos vícios, contrário ao das virtudes. Muitos se viciam
em álcool em sexo, drogas, etc. Ao desencarnar, estes espíritos
continuam viciados, e andam perambulando por aí a procura de alguém que está
bebendo, tendo relações sexuais, se drogando, para que através destas pessoas
eles continuem alimentando seus vícios.
Como o inconsciente coletivo da população no carnaval é que “Está tudo
liberado”, estes espíritos são naturalmente atraídos em massa para os locais de
festa. Quando bebemos, alteramos a nossa consciência para o pólo negativo, e
passamos a atrair além dos espíritos viciados, os baderneiros (kiumbas), que
estarão nos incentivando ao máximo para que façamos algo de errado.
Alguns espíritos viciados em sexo, chegam até a estimular os órgãos
genitais de homens e mulheres para que eles sintam um desejo incontrolável de
se relacionar, assim fornecendo a preciosa energia sexual a estes viciados.
Então não posso aproveitar o carnaval?
PODE. A felicidade é sempre bem-vinda. O que está vetado são os
exageros.
Quer aproveitar?
Proteja-se. Umbandistas: Firmem suas Esquerdas, firmem suas forças, acendam
a vela para o Anjo Guardião. Tomem banhos de ervas, façam magia.
Sabe o que está realmente liberado no carnaval?
Fazer suas proteções, seguranças, não importa qual for a sua religião, a
sua crença.
Aos médiuns novos, vocês estão com um campo muito aberto. Portanto, se
não se sentirem bem em algum lugar, NÃO PENSEM DUAS VEZES, saiam! Se sentir
necessidade, não hesitem em procurar ajuda de alguém que seja capacitado para
te ajudar.
Então, você curte o carnaval? Pode aproveitar, mas tenha consciência!
Não curte o carnaval? Este é um excelente período para você projetar
tudo o que deseja para este ano!
Saravá!
Por Carla Guedes.
Fonte: http://setelinhas.wordpress.com/
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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”
Albert Einstein.
A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.