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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A história de Pai Seta Branca



O Cacique Guerreiro



Eis que ressoam os tambores lá no alto da montanha

Uma fumaça azulada, tamanha, anunciando guerra
À tribo Tupinambás.


Todos correm aflitos, ao cacique anunciar
Chegando em frente à sua taba
Viram que ele ali não estava
Cabisbaixos voltavam.


Quando uma voz bem conhecida
Junto ao chefe inca lhes chamavam
“Vieron hacer los pocaritos
Guerra fria a sus hermanos
Somos todos aqui de Tupan
Y son los que nos mandan a nosotros”
Inca pede clemência.

Cacique ordena: “los guerreros van todos”
Todos obedeceram, indo seus arcos preparar
Em pouco tempo estavam prontos
Oitocentos homens para lutar
Não precisam conhecer adversários
Guerreiros que sabem amar
O cacique lhes mandou, não precisam perguntar
Seta Branca ordenou, para Tupan abençoar
Se o cacique mandou
Não preciso saber, nem também perguntar
Luta, seguem os grandes caudores tupinambás
Pertencentes das montanhas bolivianas

Das margens do Iacara
Com seus penachos de alva pluma
Galgando seus puros-sangues, majestosos a brilhar

À frente, tu, Seta Branca, Cacique Guerreiro Tupinambás
Com teu grande e alvo cocar
Nada temia, pois a Tupâ obedecia
Daquela ordem e disciplina só luz pode emanar

Eis que avistaram o Plata
Frente à frente ao inimigo
O império selvagem chega
Estaca em perfeitas colunas
Na perfeita ordem e na perfeita riqueza
Os incas que já haviam recuado
Com a chegada dos Tupinambás
Se depararam com o mais perfeito quadro
Porque tu, Seta Branca, estava calmo, seguro na fé
De Tupã, ordem aguardava
E quando os gritos avante recuaram
O imperador selvagem, num gesto de dor
Ergueu sua cabeça e ao céu uma prece recitou
Segurando a alva seta, ditou:

“Tupã, Tupã, é o momento exato
Eu não temo e não mancharei
A seta branca que tu me deste
Com este marfim, jamais tirarei sangue dos meus irmãos
Dai, Tupã, mostre a eles e dê a compreensão.”

Foi sublime o grande momento
Os tiranos que pareciam invencíveis, aquietaram-se
Pois a força de Tupã tinha chegado
E se aliado com o império selvagem
Os fogosos cavalos ficaram
Como se quisessem adorar aquele exército
Já se haviam ajoelhado
Tu, Seta Branca, comandante de um exército
Da bandeira rósea do amor
Comandavas com o amor do Cristo
E ganhastes com vigor a tua seta de marfim
Abate os tiranos com amor
Tu, em teu puro-sangue forte
Majestoso, imperador da bandeira rósea do amor
Que Tupã te confiou
Mostrou àquele povo que a fé em Tupã impera
Do sangue, da luta, nada de belo se espera
Vendo o inimigo, seus cavalos não se levantaram
E, compreendendo que era a força de Tupã, abandonaram
E, à frente, Seta Branca também ajoelhou
Até que tu fez parte dali com a tua compreensão
Foram grandes os festejos
Que os incas ofereceram ao teu povo
Muitas vitelas mortas levastes ao teu povo
Porém, as jóias e riquezas, tu renegastes
Calmo e feliz, tu contemplavas
Os belos casais que se amavam
E que tua fé os conservara
Quantos anos se passaram
Daquele festejo que ganhamos


Voltamos e tu, clemência de Tupã
Volta, também, ao teu poderoso império
E, novamente, estamos à espera
De novos festejos, novas fogueiras
E novas vitelas.


Do Jornal do Jaguar nº03  - Por Tia Neiva

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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

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